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{
"title": "O Jornal Económico",
"description": "Notícias, Economia, Política, Empresas, Mercados e Opinião",
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"image": "",
"category": [],
"items": [
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"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250620",
"title": "Europa cercada num setor que dominou por 100 anos",
"description": "Tesla e BYD complicam as contas às marcas europeias que tentam abrir caminho na mobilidade elétrica. Europa promove descarbonização, mas coloca entraves aos elétricos chineses.",
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"author": "André Cabrita-Mendes",
"published": 1734811220000,
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"Empresas",
"JE Leitor"
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"content": "<p>A decadência económica da Alemanha e de França, as duas maiores economias europeias, acontece na mesma altura em que as principais marcas automóveis europeias vivem uma profunda crise. Não há coincidências: a apatia da economia europeia vem- se arrastando perante um maior vigor dos EUA e com o Governo chinesa a injetar dinheiro nas suas empresas para conquistarem os mercados ocidentais.</p>\n<p>Um sinal desta crise é a baixa utilização das fábricas europeias de algumas das maiores marcas. A Stellantis é a que atinge um valor mais baixo: 64% de taxa de utilização. Com capacidade para produzir 4,5 milhões de automóveis, deverá fechar o ano com apenas 2,9 milhões produzidos, segundo uma análise da Jefferies. Já a Volkswagen deverá atingir uma taxa de utilização de 84%, acima dos 78% da Renault e dos 80% da Mercedes-Benz. Já a BMW atinge os 86%.</p>\n<p>O pior destas percentagens é que significam menos vendas, logo postos de trabalho em risco em diversos países europeus se o cenário não mudar.</p>\n<p><strong>Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda <a href=\"https://leitor.jornaleconomico.pt/noticia/europa-cercada-num-setor-que-dominou-por-100-anos\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">aqui</a> ao JE Leitor</strong></p>\n",
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"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250649",
"title": "Unicórnio ibérico prevê receitas de 3,3 mil milhões",
"description": "A Arima é a aposta agrotecnológica do Grupo Bolschare, com sede na eurocidade de Badajoz-Elvas-Campo Maior. Plataforma já gere 22 milhões de hectares a nível mundial e está avaliada em dois mil milhões.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/unicornio-iberico-preve-receitas-de-33-mil-milhoes/",
"author": "Rodolfo Alexandre Reis",
"published": 1734807618000,
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"category": [
"Empresas",
"JE Leitor",
"Tecnologia"
],
"content": "<p>Chama-se Arima e é a primeira calculadora agrícola certificada capaz de medir o impacto direto e indireto das emissões de CO2 e permitir uma avaliação dos compromissos ambientais de empresas, sectores e nações.</p>\n<p>Esta plataforma é a mais recente aposta do Grupo Bolschare, com sede na eurocidade de Badajoz-Elvas-Campo Maior, especializado na exploração e gestão de ativos agrícolas, energéticos e médicos.</p>\n<p>A Arima foi apresentada na World Agri Tech Innovation Summit, que decorreu entre os dias 9 e 10 de dezembro, no Dubai, mas mesmo antes do seu lançamento oficial, esta plataforma já assegurou a gestão de 22 milhões de hectares a nível mundial, o que representa uma previsão de receitas de 3,3 mil milhões de euros em 2024.</p>\n<p><strong>Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda <a href=\"https://leitor.jornaleconomico.pt/noticia/unicornio-iberico-preve-receitas-de-3-3-mil-milhoes\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">aqui</a> ao JE Leitor</strong></p>\n<p> </p>\n",
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"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250899",
"title": "Autor do ataque na Alemanha alegado apoiante do partido de extrema direita AfD",
"description": "O autor do ataque era crítico do Islão e apoiava a AfD de extrema-direita e anti-imigração.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/autor-do-ataque-na-alemanha-e-apoiante-da-extrema-direita/",
"author": "André Cabrita-Mendes",
"published": 1734804259000,
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"category": [
"Mundo",
"Sapo Atualidade"
],
"content": "<p>O número de mortos no ataque ao mercado de Natal de Magdeburgo, na Alemanha, subiu para cinco, anunciou o governador do estado de Saxónia-Anhalt, citado pela agência AP. O balanço inclui ainda mais de 200 mortos, acrescentou Reiner Haseloff.</p>\n<p>Um médico saudita conduziu intencionalmente um carro contra um mercado de Natal repleto de compradores, matando pelo menos cinco pessoas.</p>\n<p>As autoridades detiveram um homem de 50 anos no local do ataque, na sexta-feira à noite, e levaram-no sob custódia para interrogatório.</p>\n<p>Vários meios de comunicação social alemães identificaram o homem como Taleb A., ocultando o seu apelido, em conformidade com as leis de privacidade, e referiram que se tratava de um médico, especialista em psiquiatria e psicoterapia.</p>\n<p>Descrevendo-se a si próprio como um antigo muçulmano, partilhou diariamente dezenas de ‘tweets’ e ‘retweets’ centrados em temas anti-islâmicos, criticando a religião e felicitando os muçulmanos que abandonaram a fé.</p>\n<p>Acusou também as autoridades alemãs de não terem feito o suficiente para combater o que ele disse ser a “islamização da Europa”.</p>\n<p>Alguns descrevem-no como um ativista que ajudou mulheres sauditas a fugir do seu país.</p>\n<p>O autor do ataque, que vive na Alemanha há quase duas décadas, também manifestou o seu apoio à Alternativa para a Alemanha (AfD), partido de extrema-direita e anti-imigração.</p>\n<p>Recentemente, parecia estar concentrado na sua teoria de que as autoridades alemãs estavam a visar os requerentes de asilo sauditas.</p>\n",
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"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250672",
"title": "Bayrou enfrenta as primeiras dificuldades",
"description": "Ainda não formou governo e as primeiras ameaças de censura já começaram a ser-lhe enviadas, tanto à direita como à esquerda. Nem uma semana, foi quando durou o ‘estado de graça’ de François Bayrou.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/bayrou-enfrenta-as-primeiras-dificuldades/",
"author": "António Freitas de Sousa",
"published": 1734804044000,
"created": 1734804044000,
"category": [
"JE Leitor",
"Mundo"
],
"content": "<p>Ainda não conseguiu formar governo, mas o primeiro-ministro François Bayrou, já está a sentir a facilidade com que a oposição gere a sua agenda. À (extrema) direita e à esquerda, Bayrou foi informado de que, à partida, poderia contar com a chamada não-censura, mas tudo isso passou à história. O vice-presidente do Rassemblemente National (RN), Sébastien Chenu, ameaçou François Bayrou com censura se o primeiro-ministro “não levar em conta os erros que Michel Barnier cometeu, tanto em termos de forma como do mérito” na preparação do orçamento. Ou seja, o partido de Marine Le Pen e Jordan Bardella, que inicialmente passou um ‘cheque em branco’ a Bayrou, voltou atrás. A não ser que, disse ainda, “se nos ouvir, se aceitar propostas” do partido para poupar dinheiro e reduzir o défice público. Se François Bayrou “esteve atento aos erros, às incoerências de Michel Barnier e não os reproduzir, então poderá construir um orçamento”.</p>\n<p>Também o centrista Les Republicains (LR) já se mostrou mais próximo de Bayrou que aquilo que alega atualmente. Bruno Retailleau, ministro do governo de Michel Barnier e membro destacado do partido, disse, citado pela imprensa francesa, que, neste momento, e enquanto decorrem negociações para a futura equipa governamental, “não sei se estão reunidas condições para eu continuar”. E insistiu: “não estão reunidas neste momento” as condições para a entrada da LR no próximo governo. “Só poderei permanecer no governo se conseguir levar a cabo a política que a maioria do povo francês quer para restaurar a autoridade, a firmeza, a ordem pública, nas ruas e nas nossas fronteiras”.</p>\n<p><strong>Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda <a href=\"https://leitor.jornaleconomico.pt/noticia/bayrou-enfrenta-as-primeiras-dificuldades\" target=\"_blank\" rel=\"noopener\">aqui</a> ao JE Leitor</strong></p>\n",
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"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250896",
"title": "12 anos de atraso: França inaugura central nuclear com custo final a ser quatro vezes maior",
"description": "A central custou 13 mil milhões de euros e é a primeira a ser inaugurada em França em 25 anos.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/12-anos-de-atraso-franca-inaugura-central-nuclear-com-custo-final-a-superar-quatro-vezes-o-inicial/",
"author": "André Cabrita-Mendes",
"published": 1734804008000,
"created": 1734804008000,
"category": [
"Empresas",
"Energia",
"Sapo Economia",
"EDF",
"França",
"nuclear"
],
"content": "<div class=\"text__text__1FZLe text__dark-grey__3Ml43 text__regular__2N1Xr text__small__1kGq2 body__full_width__ekUdw body__small_body__2vQyf article-body__paragraph__2-BtD\" data-testid=\"paragraph-0\">Foi hoje inaugurada a primeira central nuclear em França nos últimos 25 anos. A central lamanville 3 vai ser operada pela estatal EDF.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-0\"></div>\n<div class=\"text__text__1FZLe text__dark-grey__3Ml43 text__regular__2N1Xr text__small__1kGq2 body__full_width__ekUdw body__small_body__2vQyf article-body__paragraph__2-BtD\" data-testid=\"paragraph-0\">O reator foi ligado em setembro e hoje foi ligado à rede elétrica. A inaguração teve lugar 12 anos depois da data inicialmente planeada, revela hoje a “Reuters”.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-0\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-0\">Custo? 13 mil milhões de euros, quatro vezes acima do orçamento inicial.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-0\"></div>\n<div class=\"text__text__1FZLe text__dark-grey__3Ml43 text__regular__2N1Xr text__small__1kGq2 body__full_width__ekUdw body__small_body__2vQyf article-body__paragraph__2-BtD\" data-testid=\"paragraph-1\">Com uma potência de 1,6 gigawatts, é a central nuclear com mais potência de França, e uma das mais potentes do mundo, a par da chinesa Taishan (1,75 gigas) e da finlandesa Olkiluoto.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">A última central a ser ligada em França foi Civaux 2 em 1999. A nova central chega num momento em que o consumo de eletricidade no país está estável e vai atingir um recorde de exportação de energia este ano.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">A EDF planeia construir seis novos reatores. Em 2022, o presidente Emmanuel Macron defendeu a construção destas novas centrais como parte do plano de transição energética do hexágono.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">Mas há muitas dúvidas sobre o financiamento e tempos de execução dos projetos.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">O Governo francês está a planear financiar estes projetos através de um empréstimo sem juros à EDF, tal como foi feito recentemente na República Checa para a central de Dukovany (1 gigawatt).</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">\n<p>A eletricidade seria remunerada através de um preço garantido de longo prazo via contrato CfD.</p>\n<p>Os projetos com 10 gigas de capacidade podem vir a custar quase 70 mil milhões de euros, revela a “Reuters”, citando contas do “Les Echos”, superando a estimativa inicial de 50 mil milhões.</p>\n<p>A construção do primeiro reator deveria arrancar em 2027.</p>\n<p>O país conta com 57 reatores em operação que foram financiados pela EDF, que foi até 2023 uma sociedade cotada, altura em que foi totalmente nacionalizada.</p>\n<p>Com uma dívida elevada, a empresa tem tido dificuldades para financiar novos projetos. Os atrasos e orçamentos excessivos em Flamanville e em Hinkley Point no Reino Unido também não ajudam.</p>\n<p>Outros países como a Polónia e o Reino Unido planeiam novas centrais nucleares para aumentar a sua independência energética.</p>\n<p>No entanto, o financiamento destes grandes projetos continua a ser um problema.</p>\n<p>No Reino Unido, o Governo promete entregar 5,5 mil milhões de libras para arrancar com a construção do projeto Sizewell C (3,2 gigas).</p>\n<p>Já a central de Hinkley Point C está em construção e deverá custar entre 31 a 34 mil milhões de libras.</p>\n</div>\n",
"enclosures": [],
"content_encoded": "<div class=\"text__text__1FZLe text__dark-grey__3Ml43 text__regular__2N1Xr text__small__1kGq2 body__full_width__ekUdw body__small_body__2vQyf article-body__paragraph__2-BtD\" data-testid=\"paragraph-0\">Foi hoje inaugurada a primeira central nuclear em França nos últimos 25 anos. A central lamanville 3 vai ser operada pela estatal EDF.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-0\"></div>\n<div class=\"text__text__1FZLe text__dark-grey__3Ml43 text__regular__2N1Xr text__small__1kGq2 body__full_width__ekUdw body__small_body__2vQyf article-body__paragraph__2-BtD\" data-testid=\"paragraph-0\">O reator foi ligado em setembro e hoje foi ligado à rede elétrica. A inaguração teve lugar 12 anos depois da data inicialmente planeada, revela hoje a “Reuters”.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-0\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-0\">Custo? 13 mil milhões de euros, quatro vezes acima do orçamento inicial.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-0\"></div>\n<div class=\"text__text__1FZLe text__dark-grey__3Ml43 text__regular__2N1Xr text__small__1kGq2 body__full_width__ekUdw body__small_body__2vQyf article-body__paragraph__2-BtD\" data-testid=\"paragraph-1\">Com uma potência de 1,6 gigawatts, é a central nuclear com mais potência de França, e uma das mais potentes do mundo, a par da chinesa Taishan (1,75 gigas) e da finlandesa Olkiluoto.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">A última central a ser ligada em França foi Civaux 2 em 1999. A nova central chega num momento em que o consumo de eletricidade no país está estável e vai atingir um recorde de exportação de energia este ano.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">A EDF planeia construir seis novos reatores. Em 2022, o presidente Emmanuel Macron defendeu a construção destas novas centrais como parte do plano de transição energética do hexágono.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">Mas há muitas dúvidas sobre o financiamento e tempos de execução dos projetos.</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\"></div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">O Governo francês está a planear financiar estes projetos através de um empréstimo sem juros à EDF, tal como foi feito recentemente na República Checa para a central de Dukovany (1 gigawatt).</div>\n<div data-testid=\"paragraph-1\">\n<p>A eletricidade seria remunerada através de um preço garantido de longo prazo via contrato CfD.</p>\n<p>Os projetos com 10 gigas de capacidade podem vir a custar quase 70 mil milhões de euros, revela a “Reuters”, citando contas do “Les Echos”, superando a estimativa inicial de 50 mil milhões.</p>\n<p>A construção do primeiro reator deveria arrancar em 2027.</p>\n<p>O país conta com 57 reatores em operação que foram financiados pela EDF, que foi até 2023 uma sociedade cotada, altura em que foi totalmente nacionalizada.</p>\n<p>Com uma dívida elevada, a empresa tem tido dificuldades para financiar novos projetos. Os atrasos e orçamentos excessivos em Flamanville e em Hinkley Point no Reino Unido também não ajudam.</p>\n<p>Outros países como a Polónia e o Reino Unido planeiam novas centrais nucleares para aumentar a sua independência energética.</p>\n<p>No entanto, o financiamento destes grandes projetos continua a ser um problema.</p>\n<p>No Reino Unido, o Governo promete entregar 5,5 mil milhões de libras para arrancar com a construção do projeto Sizewell C (3,2 gigas).</p>\n<p>Já a central de Hinkley Point C está em construção e deverá custar entre 31 a 34 mil milhões de libras.</p>\n</div>\n",
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"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250891",
"title": "Chineses lançam carro elétrico de 100 mil euros para concorrer com a Porsche e Mercedes",
"description": "O ET9 da Nio chega à Europa no próximo ano.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/chineses-lancam-carro-eletrico-de-100-mil-euros-para-concorrer-com-a-porsche-e-mercedes/",
"author": "André Cabrita-Mendes",
"published": 1734802283000,
"created": 1734802283000,
"category": [
"Empresas",
"Sapo Economia"
],
"content": "<p data-component=\"paragraph\">A chinesa Nio lançou um carro elétrico para concorrer com o Panamera da Porsche e o segmento S da Mercedes-Benz.</p>\n<p data-component=\"paragraph\">Com um valor acima dos 100 mil euros, o ET9 chega à Europa no próximo ano.</p>\n<p data-component=\"paragraph\">Com uma autonomia de 650 km num único carregamento (bateria de 100 KWh), o sistema de carregamento de alta voltagem vai permitir uma autonomia de 225 km em apenas cinco minutos, revela hoje a “Bloomberg”.</p>\n<p data-component=\"paragraph\">As entregas na China começam a ter lugar em março. A empresa espera dobrar as vendas em 2025 e tornar-se rentável.</p>\n<div class=\"media-ui-InlineRecirc_inlineRecirc-eLNFcfmmq2c-\" data-component=\"inline-recirc\">No encontro anual da marca em Guangzhou, a marca revelou também uma sub-marca, a Firefly, com preços mais baixos. A ideia é competir com o Mini da BMW ou a Smart da Mercedes.</div>\n<div class=\"display\" role=\"presentation\" data-testid=\"sparkle-ad\" data-ad-status=\"rendered\"></div>\n<div role=\"presentation\" data-testid=\"sparkle-ad\" data-ad-status=\"rendered\">Este ano a empresa tinha lançado a marca Onvo para ccompetir com o modelo Y da Tesla.</div>\n<p data-component=\"paragraph\">Apesar de ser considerada uma marca promissora, a companhia tem ficado abaixo das metas de vendas. As suas ações nos EUA afundaram 50% este ano, acima dos rivais Xpeng ou da Li Auto.</p>\n<p class=\"media-ui-Paragraph_text-SqIsdNjh0t0- paywall\" data-component=\"paragraph\">\n",
"enclosures": [],
"content_encoded": "<p data-component=\"paragraph\">A chinesa Nio lançou um carro elétrico para concorrer com o Panamera da Porsche e o segmento S da Mercedes-Benz.</p>\n<p data-component=\"paragraph\">Com um valor acima dos 100 mil euros, o ET9 chega à Europa no próximo ano.</p>\n<p data-component=\"paragraph\">Com uma autonomia de 650 km num único carregamento (bateria de 100 KWh), o sistema de carregamento de alta voltagem vai permitir uma autonomia de 225 km em apenas cinco minutos, revela hoje a “Bloomberg”.</p>\n<p data-component=\"paragraph\">As entregas na China começam a ter lugar em março. A empresa espera dobrar as vendas em 2025 e tornar-se rentável.</p>\n<div class=\"media-ui-InlineRecirc_inlineRecirc-eLNFcfmmq2c-\" data-component=\"inline-recirc\">No encontro anual da marca em Guangzhou, a marca revelou também uma sub-marca, a Firefly, com preços mais baixos. A ideia é competir com o Mini da BMW ou a Smart da Mercedes.</div>\n<div class=\"display\" role=\"presentation\" data-testid=\"sparkle-ad\" data-ad-status=\"rendered\"></div>\n<div role=\"presentation\" data-testid=\"sparkle-ad\" data-ad-status=\"rendered\">Este ano a empresa tinha lançado a marca Onvo para ccompetir com o modelo Y da Tesla.</div>\n<p data-component=\"paragraph\">Apesar de ser considerada uma marca promissora, a companhia tem ficado abaixo das metas de vendas. As suas ações nos EUA afundaram 50% este ano, acima dos rivais Xpeng ou da Li Auto.</p>\n<p class=\"media-ui-Paragraph_text-SqIsdNjh0t0- paywall\" data-component=\"paragraph\">\n",
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{
"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250889",
"title": "Cravos solidários com imigrantes no Benformoso em Lisboa",
"description": "A ação cívica foi organizada em reação à operação policial realizada na quinta-feira no Martim Moniz, condenada por vários partidos políticos e organizações de defesa dos direitos humanos.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/cravos-solidarios-com-imigrantes-no-benformoso-em-lisboa/",
"author": "Agência Lusa",
"published": 1734801400000,
"created": 1734801400000,
"category": [
"Sapo Atualidade",
"Sociedade"
],
"content": "<p class=\"text-3xl font-black lg:text-headline\"><span style=\"font-size: 16px\">Mais de uma centena de pessoas percorreu hoje a rua do Benformoso no Martim Moniz, Lisboa, recordando os valores de Abril em solidariedade com a população imigrante residente na zona.</span></p>\n<div class=\"flex items-end\" data-v-f94a5cd0=\"\">\n<div class=\"my-4 flex gap-4 border-b pb-3 text-black lg:my-6\">\n<div class=\"flex w-full justify-between\">\n<div class=\"flex flex-col gap-1\">\n<div class=\"flex items-center gap-2\">\n<p class=\"font-condensed text-xs font-extralight uppercase\"><span class=\"news_capital_letter\">A </span>ação cívica foi organizada em reação à operação policial realizada na quinta-feira no Martim Moniz, condenada por vários partidos políticos e organizações de defesa dos direitos humanos.</p>\n</div>\n</div>\n</div>\n</div>\n<div class=\"article-content font-slab text-paragraph font-light\" data-v-f94a5cd0=\"\">\n<p>Distribuindo cravos de diversas cores, pessoas de vários quadrantes da sociedade, entre as quais representantes do PS, do BE e PCP e Livre, explicaram o significado destas flores para a democracia prtuguesa.</p>\n<p>Moradores e comerciantes da zona acolheram o gesto com alegria e sublinharam a simpatia e o acolhimento da população portuguesa em geral.</p>\n<p>Na zona moram e trabalham muitos imigrantes, sobretudo oriundos do subcontinente asiático.</p>\n<p>A operação policial resultou na detenção de duas pessoas e na apreensão de quase 4.000 euros em dinheiro, bastões, documentos, uma arma branca, um telemóvel e uma centena de artigos contrafeitos.</p>\n<p>A atuação policial — que passou por encostar à parede dezenas de pessoas, de mãos no ar, para serem revistadas — foi denunciada por imagens partilhadas nas redes sociais, que geraram várias críticas e acusações de abuso de poder.</p>\n</div>\n</div>\n",
"enclosures": [],
"content_encoded": "<p class=\"text-3xl font-black lg:text-headline\"><span style=\"font-size: 16px\">Mais de uma centena de pessoas percorreu hoje a rua do Benformoso no Martim Moniz, Lisboa, recordando os valores de Abril em solidariedade com a população imigrante residente na zona.</span></p>\n<div class=\"flex items-end\" data-v-f94a5cd0=\"\">\n<div class=\"my-4 flex gap-4 border-b pb-3 text-black lg:my-6\">\n<div class=\"flex w-full justify-between\">\n<div class=\"flex flex-col gap-1\">\n<div class=\"flex items-center gap-2\">\n<p class=\"font-condensed text-xs font-extralight uppercase\"><span class=\"news_capital_letter\">A </span>ação cívica foi organizada em reação à operação policial realizada na quinta-feira no Martim Moniz, condenada por vários partidos políticos e organizações de defesa dos direitos humanos.</p>\n</div>\n</div>\n</div>\n</div>\n<div class=\"article-content font-slab text-paragraph font-light\" data-v-f94a5cd0=\"\">\n<p>Distribuindo cravos de diversas cores, pessoas de vários quadrantes da sociedade, entre as quais representantes do PS, do BE e PCP e Livre, explicaram o significado destas flores para a democracia prtuguesa.</p>\n<p>Moradores e comerciantes da zona acolheram o gesto com alegria e sublinharam a simpatia e o acolhimento da população portuguesa em geral.</p>\n<p>Na zona moram e trabalham muitos imigrantes, sobretudo oriundos do subcontinente asiático.</p>\n<p>A operação policial resultou na detenção de duas pessoas e na apreensão de quase 4.000 euros em dinheiro, bastões, documentos, uma arma branca, um telemóvel e uma centena de artigos contrafeitos.</p>\n<p>A atuação policial — que passou por encostar à parede dezenas de pessoas, de mãos no ar, para serem revistadas — foi denunciada por imagens partilhadas nas redes sociais, que geraram várias críticas e acusações de abuso de poder.</p>\n</div>\n</div>\n",
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{
"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250761",
"title": "“A Arte da Guerra”: “Última moção de censura em França foi na década de 60”",
"description": "Alemanha e França: as duas maiores economias europeias estão no mesmo plano conjuntural: uma crise económica severa e uma crise política profunda, de que resultam inevitavelmente crises sociais indisfarçáveis. Mas vale a pena ter em conta o que, nesta convergência, as separa. Veja a análise do embaixador Francisco Seixas da Costa.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/a-arte-da-guerra-ultima-mocao-de-censura-em-franca-foi-na-decada-de-60/",
"author": "José Carlos Lourinho",
"published": 1734800458000,
"created": 1734800458000,
"category": [
"Economia",
"Multimédia",
"Mundo",
"Política",
"A Arte da Guerra",
"Emmanuel Macron",
"França",
"Francisco Seixas da Costa",
"François Bayrou"
],
"content": "<p><iframe title=\""A Arte da Guerra": "Última moção de censura em França foi na década de 60"\" width=\"500\" height=\"281\" src=\"https://www.youtube.com/embed/z7YhguX7zJ4?feature=oembed\" frameborder=\"0\" allow=\"accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share\" referrerpolicy=\"strict-origin-when-cross-origin\" allowfullscreen></iframe></p>\n",
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{
"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250887",
"title": "Rota aérea Bragança-Portimão vai ser retomada",
"description": "Governo e Sevenair chegaram a acordo depois de o serviço ter sido interrompido em outubro. Em causa estava uma dívida total de 3,8 milhões de euros do Estado à empresa.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/rota-aerea-braganca-portimao-vai-ser-retomada/",
"author": "André Cabrita-Mendes",
"published": 1734797436000,
"created": 1734797436000,
"category": [
"Empresas",
"Sapo Economia"
],
"content": "<p>A ligação aérea entre Bragança e Portimão está em “condições de ser retomada”, anunciou hoje o ministério das Infraestruturas.</p>\n<p>A tutela e a Sevenair chegaram a acordo, ultrapasando as “limitações que levaram à interrupção das viagens a 1 de outubro”.</p>\n<p>Em causa estava uma dívida total de 3,8 milhões de euros do Estado à empresa, que assegura esta rota há 15 anos.</p>\n<p>O contrato de aquisição de serviço retoma serviços aéreos regulares em regime de concessão na rota Bragança/Vila Real/Viseu/Portimão/Cascais.</p>\n<p>O contrato fica agora a aguardar visto do Tribunal de Contas para reiniciar a rota.</p>\n<p>O comunicado relembra que o contrato do Estado com a Sevenair decorreu entre março de 2019 e fevereiro de 2022 tendo sido<br />\nprorrogado até fevereiro de 2024 “sem que tivesse sido lançado concurso público”.</p>\n<p>“Após ter sido lançado concurso público, devido aos atrasos neste procedimento, este Executivo viu-se na obrigação de recorrer a um novo ajuste direto com vista a garantir a continuidade da rota. No entanto, este contrato não evitou a interrupção da rota antes da conclusão do concurso, porque ainda era necessário regularizar a dívida financeira com a Sevenair”, pode-se ler.</p>\n<p>“Concluído o concurso público, adjudicado o serviço à Sevenair, e cumpridos os compromissos financeiros, bem como repostas as obrigações contratuais da Sevenair com o Estado, a prestação de serviço público prestada por esta ligação pode voltar a ser retomada na sua plenitude”, acrescenta a tutela de Miguel Pinto Luz que considera este “um serviço público essencial a regiões pressionadas pela interioridade, com a implicação positiva que aporta em termos económicos, turísticos e sociais, entre outros”.</p>\n",
"enclosures": [],
"content_encoded": "<p>A ligação aérea entre Bragança e Portimão está em “condições de ser retomada”, anunciou hoje o ministério das Infraestruturas.</p>\n<p>A tutela e a Sevenair chegaram a acordo, ultrapasando as “limitações que levaram à interrupção das viagens a 1 de outubro”.</p>\n<p>Em causa estava uma dívida total de 3,8 milhões de euros do Estado à empresa, que assegura esta rota há 15 anos.</p>\n<p>O contrato de aquisição de serviço retoma serviços aéreos regulares em regime de concessão na rota Bragança/Vila Real/Viseu/Portimão/Cascais.</p>\n<p>O contrato fica agora a aguardar visto do Tribunal de Contas para reiniciar a rota.</p>\n<p>O comunicado relembra que o contrato do Estado com a Sevenair decorreu entre março de 2019 e fevereiro de 2022 tendo sido<br />\nprorrogado até fevereiro de 2024 “sem que tivesse sido lançado concurso público”.</p>\n<p>“Após ter sido lançado concurso público, devido aos atrasos neste procedimento, este Executivo viu-se na obrigação de recorrer a um novo ajuste direto com vista a garantir a continuidade da rota. No entanto, este contrato não evitou a interrupção da rota antes da conclusão do concurso, porque ainda era necessário regularizar a dívida financeira com a Sevenair”, pode-se ler.</p>\n<p>“Concluído o concurso público, adjudicado o serviço à Sevenair, e cumpridos os compromissos financeiros, bem como repostas as obrigações contratuais da Sevenair com o Estado, a prestação de serviço público prestada por esta ligação pode voltar a ser retomada na sua plenitude”, acrescenta a tutela de Miguel Pinto Luz que considera este “um serviço público essencial a regiões pressionadas pela interioridade, com a implicação positiva que aporta em termos económicos, turísticos e sociais, entre outros”.</p>\n",
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"id": "https://jornaleconomico.sapo.pt/?p=1250680",
"title": "Violência política atinge recorde no Brasil em 2024",
"description": "Levantamento aponta para número mais elevado desde 2016, com entrada do crime organizado e ameaças virtuais. Investigadores alertam que os números estão subestimados.",
"link": "https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/violencia-politica-atinge-recorde-no-brasil-em-2024/",
"author": "José Carlos Lourinho",
"published": 1734796839000,
"created": 1734796839000,
"category": [
"JE Leitor",
"Mundo",
"Política"
],
"content": "<p>A violência política que vitimou Marielle Franco há seis anos não só persiste, como cresce no Brasil. Um estudo recente mostra que os casos contra políticos e candidatos bateram um recorde em 2024, no mesmo ano em que os assassinos da vereadora carioca foram condenados. Foram 558 as ocorrências contabilizadas de janeiro até à segunda volta destas eleições, incluindo ameaças, atentados, agressões, ofensas e mesmo assassinatos divulgados nos media. É o maior valor registado desde 2016, início da série histórica apurada pelas organizações Justiça Global e Terra de Direitos. O número equivale a quase duas vítimas por dia.</p>\n<p>Em todo o ano de 2020, quando foram contabilizados 214 casos, a proporção era de uma ocorrência a cada quase dois dias. Já em 2016, com 46 registos, a frequência era de uma vítima a cada oito dias. O ritmo costuma disparar em anos e em períodos eleitorais: os três meses de campanha concentraram 75% dos episódios deste ano, e a semana que antecedeu o primeira volta da votação teve uma média de 17 ocorrências por dia.</p>\n<p>O crime político, no entanto, é um fenómeno que acontece o ano inteiro. Os resultados do estudo vão na mesma linha de um outro levantamento, realizado pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral da Unirio, que também apontou um recorde de casos monitorizados na imprensa nas eleições de 2024. “A violência política tornou-se um instrumento real para manter e obter privilégios políticos no Brasil, e há uma ausência de resposta do Estado como um todo. A partir dessa naturalização, os casos vêm crescendo”, diz Gisele Barbieri, coordenadora de incidência política da Terra de Direitos, que lembra que os casos são subnotificados. Somam-se aos motivos para o aumento a proliferação de notícias falsas, ameaças e ofensas virtuais sem regulação e a expansão do crime organizado, seja no financiamento de campanhas ou na intimidação de agentes políticos. “Tivemos dificuldade em classificar casos no Rio de Janeiro ou na Amazónia, por exemplo, em que os dois âmbitos se misturam”, afirma Barbieri.</p>\n<p>As ameaças correspondem a 40% dos casos deste ano, seguidas dos atentados (23%), que cresceram 42% em relação a 2020. A persistência destes ataques e dos assassinatos nos últimos anos indica que a violência extrema tem-se tornado uma resposta cada vez mais comum nas disputas políticas, conclui o relatório.</p>\n",
"enclosures": [],
"content_encoded": "<p>A violência política que vitimou Marielle Franco há seis anos não só persiste, como cresce no Brasil. Um estudo recente mostra que os casos contra políticos e candidatos bateram um recorde em 2024, no mesmo ano em que os assassinos da vereadora carioca foram condenados. Foram 558 as ocorrências contabilizadas de janeiro até à segunda volta destas eleições, incluindo ameaças, atentados, agressões, ofensas e mesmo assassinatos divulgados nos media. É o maior valor registado desde 2016, início da série histórica apurada pelas organizações Justiça Global e Terra de Direitos. O número equivale a quase duas vítimas por dia.</p>\n<p>Em todo o ano de 2020, quando foram contabilizados 214 casos, a proporção era de uma ocorrência a cada quase dois dias. Já em 2016, com 46 registos, a frequência era de uma vítima a cada oito dias. O ritmo costuma disparar em anos e em períodos eleitorais: os três meses de campanha concentraram 75% dos episódios deste ano, e a semana que antecedeu o primeira volta da votação teve uma média de 17 ocorrências por dia.</p>\n<p>O crime político, no entanto, é um fenómeno que acontece o ano inteiro. Os resultados do estudo vão na mesma linha de um outro levantamento, realizado pelo Observatório da Violência Política e Eleitoral da Unirio, que também apontou um recorde de casos monitorizados na imprensa nas eleições de 2024. “A violência política tornou-se um instrumento real para manter e obter privilégios políticos no Brasil, e há uma ausência de resposta do Estado como um todo. A partir dessa naturalização, os casos vêm crescendo”, diz Gisele Barbieri, coordenadora de incidência política da Terra de Direitos, que lembra que os casos são subnotificados. Somam-se aos motivos para o aumento a proliferação de notícias falsas, ameaças e ofensas virtuais sem regulação e a expansão do crime organizado, seja no financiamento de campanhas ou na intimidação de agentes políticos. “Tivemos dificuldade em classificar casos no Rio de Janeiro ou na Amazónia, por exemplo, em que os dois âmbitos se misturam”, afirma Barbieri.</p>\n<p>As ameaças correspondem a 40% dos casos deste ano, seguidas dos atentados (23%), que cresceram 42% em relação a 2020. A persistência destes ataques e dos assassinatos nos últimos anos indica que a violência extrema tem-se tornado uma resposta cada vez mais comum nas disputas políticas, conclui o relatório.</p>\n",
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