-
Notifications
You must be signed in to change notification settings - Fork 0
/
Copy pathindex.html
3012 lines (1940 loc) · 208 KB
/
index.html
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
152
153
154
155
156
157
158
159
160
161
162
163
164
165
166
167
168
169
170
171
172
173
174
175
176
177
178
179
180
181
182
183
184
185
186
187
188
189
190
191
192
193
194
195
196
197
198
199
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
216
217
218
219
220
221
222
223
224
225
226
227
228
229
230
231
232
233
234
235
236
237
238
239
240
241
242
243
244
245
246
247
248
249
250
251
252
253
254
255
256
257
258
259
260
261
262
263
264
265
266
267
268
269
270
271
272
273
274
275
276
277
278
279
280
281
282
283
284
285
286
287
288
289
290
291
292
293
294
295
296
297
298
299
300
301
302
303
304
305
306
307
308
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
325
326
327
328
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
342
343
344
345
346
347
348
349
350
351
352
353
354
355
356
357
358
359
360
361
362
363
364
365
366
367
368
369
370
371
372
373
374
375
376
377
378
379
380
381
382
383
384
385
386
387
388
389
390
391
392
393
394
395
396
397
398
399
400
401
402
403
404
405
406
407
408
409
410
411
412
413
414
415
416
417
418
419
420
421
422
423
424
425
426
427
428
429
430
431
432
433
434
435
436
437
438
439
440
441
442
443
444
445
446
447
448
449
450
451
452
453
454
455
456
457
458
459
460
461
462
463
464
465
466
467
468
469
470
471
472
473
474
475
476
477
478
479
480
481
482
483
484
485
486
487
488
489
490
491
492
493
494
495
496
497
498
499
500
501
502
503
504
505
506
507
508
509
510
511
512
513
514
515
516
517
518
519
520
521
522
523
524
525
526
527
528
529
530
531
532
533
534
535
536
537
538
539
540
541
542
543
544
545
546
547
548
549
550
551
552
553
554
555
556
557
558
559
560
561
562
563
564
565
566
567
568
569
570
571
572
573
574
575
576
577
578
579
580
581
582
583
584
585
586
587
588
589
590
591
592
593
594
595
596
597
598
599
600
601
602
603
604
605
606
607
608
609
610
611
612
613
614
615
616
617
618
619
620
621
622
623
624
625
626
627
628
629
630
631
632
633
634
635
636
637
638
639
640
641
642
643
644
645
646
647
648
649
650
651
652
653
654
655
656
657
658
659
660
661
662
663
664
665
666
667
668
669
670
671
672
673
674
675
676
677
678
679
680
681
682
683
684
685
686
687
688
689
690
691
692
693
694
695
696
697
698
699
700
701
702
703
704
705
706
707
708
709
710
711
712
713
714
715
716
717
718
719
720
721
722
723
724
725
726
727
728
729
730
731
732
733
734
735
736
737
738
739
740
741
742
743
744
745
746
747
748
749
750
751
752
753
754
755
756
757
758
759
760
761
762
763
764
765
766
767
768
769
770
771
772
773
774
775
776
777
778
779
780
781
782
783
784
785
786
787
788
789
790
791
792
793
794
795
796
797
798
799
800
801
802
803
804
805
806
807
808
809
810
811
812
813
814
815
816
817
818
819
820
821
822
823
824
825
826
827
828
829
830
831
832
833
834
835
836
837
838
839
840
841
842
843
844
845
846
847
848
849
850
851
852
853
854
855
856
857
858
859
860
861
862
863
864
865
866
867
868
869
870
871
872
873
874
875
876
877
878
879
880
881
882
883
884
885
886
887
888
889
890
891
892
893
894
895
896
897
898
899
900
901
902
903
904
905
906
907
908
909
910
911
912
913
914
915
916
917
918
919
920
921
922
923
924
925
926
927
928
929
930
931
932
933
934
935
936
937
938
939
940
941
942
943
944
945
946
947
948
949
950
951
952
953
954
955
956
957
958
959
960
961
962
963
964
965
966
967
968
969
970
971
972
973
974
975
976
977
978
979
980
981
982
983
984
985
986
987
988
989
990
991
992
993
994
995
996
997
998
999
1000
<!DOCTYPE html>
<html lang="pt_BR">
<head>
<!-- PAGE INFO -->
<meta charset="UTF-8" />
<meta name="viewport" content="width=device-width, initial-scale=1.0" />
<!-- favicon -->
<link rel="shortcut icon" href="assets/fotos/icone.ico" type="image/x-icon">
<title> EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS AO AR LIVRE</title>
<!-- Icones -->
<link rel="stylesheet" href="assets/fonts/style.css" />
<!-- Swiper -->
<link
rel="stylesheet"
href="https://unpkg.com/swiper/swiper-bundle.min.css"
/>
<!-- STYLES -->
<link rel="stylesheet" href="style.css" />
<!-- Fonts -->
<link rel="preconnect" href="https://fonts.gstatic.com" />
<link
href="https://fonts.googleapis.com/css2?family=DM+Sans:wght@400;500;700&family=Poppins:wght@400;500;700&display=swap"
rel="stylesheet"
/>
<script src="https://kit.fontawesome.com/a076d05399.js"></script>
</head>
<body>
<header id="header">
<nav class="container">
<a class="logo" href="#home">linhado<span>tempo</span>.</a>
<!-- menu -->
<div class="menu">
<ul class="grid">
<li><a class="title" href="#home">Início</a></li>
<li><a class="title" href="#about">Apresentação</a></li>
<li><a class="title" href="#Objetivos">Objetivos</a></li>
<li><a class="title" href="#timeline">linha do tempo</a></li>
<li><a class="title" href="#reference">Referências</a></li>
<li><a class="title" href="#contact">Contato</a></li>
</ul>
</div>
<!-- /menu -->
<div class="toggle icon-menu"></div>
<div class="toggle icon-close"></div>
</nav>
</header>
<main>
<!-- HOME -->
<section class="section" id="home">
<div class="container grid">
<div class="image">
<img
src="assets/fotos/xama.jpg"
alt="O XAMÃ DEVOLVE A VIDA"
title="Obra de Jaider Esbell - O XAMÃ DEVOLVE A VIDA"
/>
<p>Jaider Esbell - O XAMÃ DEVOLVE A VIDA </p>
</div>
<div class="text">
<h2 class="title">EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS AO AR LIVRE NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES: trajetória historiográfica nos séculos XX e XXI
</h2>
<p>
O que vivências de escolarização durante e após a Pandemia de Covid-19 podem trazer de subsídios para políticas educacionais?
</p>
<a class="button" href="#timeline">Ir a linha do tempo</a>
</div>
</div>
</section>
<div class="divider-1"></div>
<!-- ABOUT -->
<section class="section" id="about">
<div class="container grid">
<div class="image">
<img
src="assets/fotos/logousp.png"
alt="logo do instituto de psicologia da universidade de são paulo"
title="Instituto de psicologia da universidade de são paulo"
/>
</div>
<div class="text">
<h2 class="title"> Apresentação </h2>
<p>
Esta é a Linha do Tempo EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS AO AR LIVRE NO BRASIL E EM OUTROS PAÍSES: trajetória historiográfica nos séculos XX e XXI. Ela é parte da pesquisa “O que vivências de escolarização durante e após a Pandemia de Covid-19 podem trazer de subsídios para políticas educacionais?”, composta de um estudo historiográfico e documental e de pesquisa de campo em duas escolas públicas paulistanas.
</p>
<br />
<p>
Trata-se de uma pesquisa exploratória que busca apresentar a trajetória de experiências escolares com atividades ao ar livre e em contato com a natureza no período de 1900 a 2021, trazendo fatos e produções marcantes (marcadores históricos) com pequenos textos explicativos e ilustrações, agrupados por décadas, em uma perspectiva decolonial.
</p>
<br />
<p>
Está disponibilizada de forma fácil e amplamente acessível, contribuindo para a divulgação democrática dos conhecimentos e reflexões encontrados e produzidos, a fim de inspirar desenvolvimentos na área e políticas públicas em prol de uma Educação integral de qualidade, do direito à natureza e de vidas mais plenas.
</p>
</div>
</div>
<!-- Carometro Grupo de pesquisa -->
<section class="section" id="testimonials">
<div class="container">
<header>
<h2 class="title">Grupo de Pesquisa</h2>
</header>
<div class="testimonials swiper-container">
<div class="swiper-wrapper">
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/marilena.jpg.png"
alt="Foto de Marilene Proença R. de Souza"
/>
Marilene Proença R. de Souza
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
LIEPPE - Instituto de Psicologia da USP
<br />
Coordenação geral da Pesquisa
</p>
</blockquote>
</div>
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/fauston.jpg"
alt="Foto de Fauston Negreiros
"
/>
Fauston Negreiros
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
PECPol – Instituto de Psicologia da UnB
<br />
Coordenação
</p>
</blockquote>
</div>
</div>
<div class="swiper-wrapper">
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/bea.jpeg"
alt="Foto de Beatriz de Paula Souza"
/>
Beatriz de Paula Souza
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
LIEPPE - Instituto de Psicologia da USP
<br />
Coordenação
</p>
</blockquote>
</div>
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/beatrindade.jpg"
alt="Foto de Beatriz Ferreira Trindade
"
/>
Beatriz Ferreira Trindade
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Instituto de Psicologia da USP
</p>
</blockquote>
</div>
</div>
<div class="swiper-wrapper">
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/clara.png"
alt="Foto de Clara de Oliveira Buonicore"
/>
Clara de Oliveira Buonicore
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Instituto de Psicologia da USP
</p>
</blockquote>
</div>
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/Giselle.jpg"
alt="Foto de Giselle Naiby Samayoa Morales
"
/>
Giselle Naiby Samayoa Morales
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Instituto de Psicologia da USP
</p>
</blockquote>
</div>
</div>
<div class="swiper-wrapper">
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/ian.jpg"
alt="Foto de Ian Mouette de Albuquerque"
/>
Ian Mouette de Albuquerque
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Instituto de Psicologia da USP
</p>
</blockquote>
</div>
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/isabella.jpg"
alt="Foto de Isabella Bennelli de Albuquerque "
/>
Isabella Bennelli de Albuquerque
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Instituto de Psicologia da USP
</p>
</blockquote>
</div>
</div>
<div class="swiper-wrapper">
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/juliakalinda.jpg"
alt="Foto de Julia Kalinda O. Cardoso"
/>
Julia Kalinda O. Cardoso
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Instituto de Psicologia da USP
</p>
</blockquote>
</div>
;
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/juliana.jpg"
alt="Foto de Juliana Bicudo Cremonini
"
/>
Juliana Bicudo Cremonini
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Instituto de Psicologia da USP
</p>
</blockquote>
</div>
</div>
<div class="swiper-wrapper">
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/LuisEduardoPaganiAndre.jpg"
alt="Foto de Luis Eduardo Pagani Andre"
/>
Luis Eduardo Pagani André
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Instituto de Psicologia da USP
</p>
</blockquote>
</div>
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/nathanpedrinho.jpg"
alt="Foto de Nathan Pedro B. Rosa
"
/>
Nathan Pedro B. Rosa
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
Faculdade de Educação da USP
</p>
</blockquote>
</div>
<br>
<br>
</div>
<div class="swiper-wrapper">
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/thais.jpg"
alt="Foto de Thais de Jesus Avelino"
/>
Thais de Jesus Avelino
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
PECPol – Instituto de Psicologia da UnB
</p>
</blockquote>
</div>
<div class="testimonial swiper-slide">
<blockquote>
<cite>
<img
src="assets/fotos/ANDRE.jpeg"
alt="Foto de Andre Ferreire Da Costa
"
/>
André Ferreira da Costa
</cite>
<p>
<br />
<span>“</span>
OWL-CODER
<br />
Desenvolvedor Web
</p>
</blockquote>
</div>
image.png
</div>
</div>
<!-- If we need pagination -->
<!-- <div class="swiper-pagination"></div>-->
<header>
<h2 class="title">Apoio financeiro</h2>
<img class="financiadores"
src="assets/fotos/alana.png"
alt="Logo instituto alana"
/>
<img class="financiadores"
src="assets/fotos/usp.png"
alt="Logo da usp"
/>
</header>
</div>
</div>
</section>
</section>
<br />
<div class="divider-2"></div>
<!-- Objetivos da pesquisa -->
<section class="section" id="Objetivos">
<div class="container grid">
<header>
<h2 class="title">Objetivos da pesquisa</h2>
<p class="subtitle">
Oferecer subsídios e propostas de modelos escolares para o Ensino Fundamental I, inspirados em aprendizagens e reflexões sistematizadas sobre atividades educativas ao ar livre e em contato com a natureza e na influência das crises sanitárias em propostas de escolarização com este tipo de atividade, bem como em vivências em isolamento social durante a crise de COVID-19 e na retomada das aulas presenciais com e sem esta pandemia e o que trouxeram de conhecimentos sobre o ensino nessas condições.
</p>
</header>
<div class="cards grid">
<div class="card">
<i class="#"></i>
<h3 class="title">Influência</h3>
<p>
Entender qual a influência das crises sanitárias em propostas de escolarização com este tipo de
atividade
</p>
</div>
<div class="card">
<i class="#"></i>
<h3 class="title">Reflexões</h3>
<p>
Realizar reflexões sistematizadas sobre atividades educativas ao ar livre e em contato com a
natureza, buscando entender as experiências existentes, suas implicações para a formação de
estudantes, assim como as concepções de natureza utilizadas em cada contexto social, histórico
e cultural
</p>
</div>
<div class="card">
<i class="#"></i>
<h3 class="title">Propostas pedagógicas</h3>
<p>
Identificar as propostas pedagógicas e pensadores (as) brasileiros (a), estrangeiros e de outras
culturas que discutam a relação da educação com/para e na natureza e quais as epistemologias
e cosmovisões que se fundamentam.
</p>
</div>
<div class="card">
<i class="#"></i>
<h3 class="title">Estudo comparado</h3>
<p>
Efetuar um estudo comparado entre as experiências de estudo ao ar livre e em contato com a natureza com outra modalidade de ensino
</p>
</div>
<div class="card">
<i class="#"></i>
<h3 class="title">Identificar e analisar</h3>
<p>
Identificar e analisar aprendizados e reflexões sobre o ensino em confinamento a partir de experiências envolvendo crianças do ensino fundamental I durante o periodo de pandemia no COVID-19:
</p>
</div>
<div class="card">
<i class="#"></i>
<h3 class="title">Saberes Tradicionais</h3>
<p>
Compreender como os saberes tradicionais podem contribuir para a relação entre educação e natureza para construção de políticas educacionais
</p>
</div>
</div>
</div>
</section>
<div class="divider-1"></div>
<!-- Linha do tempo -->
<h2 class="title" align="center" id="timeline" > Linha do Tempo</h2>
<header id="headertimeline">
<nav class="container">
<!-- menu time line -->
<div class="menu">
<ul class="swiper-wrapper">
<li><a class="title" href="#m1900-1910">1900-1910</a></li>
<li><a class="title" href="#m1911-1920">1911-1920</a></li>
<li><a class="title" href="#m1921-1930">1921-1930</a></li>
<li><a class="title" href="#m1931-1940">1931-1940</a></li>
<li><a class="title" href="#m1941-1950">1941-1950</a></li>
<li><a class="title" href="#m1951-1960">1951-1960</a></li>
<li><a class="title" href="#m1961-1970">1961-1970</a></li>
<li><a class="title" href="#m1971-1980">1971-1980</a></li>
<li><a class="title" href="#m1981-1990">1981-1990</a></li>
<li><a class="title" href="#m1991-2000">1991-2000</a></li>
<li><a class="title" href="#m2001-2010">2001-2010</a></li>
<li><a class="title" href="#m2011-2020">2011-2020</a></li>
<li><a class="title" href="#m2021- ...">2021- ...</a></li>
</ul>
</div>
<!-- /menu -->
<div class="toggle icon-menu"></div>
<div class="toggle icon-close"></div>
</nav>
</header>
<div class="wrapper" id="timeline">
<div class="center-line">
<a href="#" class="scroll-icon"><i class="fas fa-caret-up"></i></a>
</div>
<div class="row row-1">
<br>
<br>
<br>
<br>
<section id="m1900-1910">
<i class="icon fas fa-dove" ></i>
<span>1900 </span>
<div class="details">
<span class="title">Intensificação da urbanização e crise sanitária da tuberculose
</span>
</div>
<p>A virada do sécul o XIX para o século XX foi marcada por um aumento populacional rápido e intenso, que se desdobrou na expansão de aglomerados urbanos em diversos países. <span id="dots">...</span><span id="more" class="moretext"> Na Europa, esse movimento de urbanização se deu, principalmente, devido ao processo de industrialização e no Brasil foi se desdobrando a partir das diversas práticas econômicas históricas como o açúcar, a mineração e o café, que atraíam migrantes do Brasil e do mundo para determinadas regiões do país, podendo se destacar a grande vinda de italianos e portugueses. Contudo, esse crescimento populacional em áreas urbanas pelo mundo seguiu-se, muitas vezes, de uma falta de desenvolvimento de políticas de saneamento básico e planejamento urbano e que, sem uma estrutura de saúde eficaz, criou espaços propícios para o surgimento e disseminação de agentes patogênicos. Nesse contexto, a crise sanitária de tuberculose emerge com força, sendo uma das maiores preocupações médico-sanitárias no Brasil e no mundo. Em meio a isso, são criadas as primeiras Escolas ao Ar Livre, que possuíam como vertente uma perspectiva sanitária, em que a natureza era integrada para o fim de cura e prevenção, visando proteger a saúde das crianças e conter a propagação da doença. </span></p>
<button onclick="myFunction()" id="myBtn">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador1.jpg"; class="marcador1"
alt="Cartaz da Inspetoria de Profilaxia da Tuberculose - Rio de Janeiro.
"
/>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1904</span>
<div class="details">
<span class="title">Primeiras escolas ao ar livre na Europa</span>
</div>
<p>As primeiras Escolas ao Ar Livre que se tem notícia foram criadas na Europa, em meio a um contexto de crise sanitária da tuberculose. <span id="dots2">...</span><span id="more2" class="moretext2">Essas instituições, também conhecidas como instituições médico-pedagógicas, surgiram com o intuito de associar a educação à saúde pública (Dalben, 2019) Portanto, possuíam o objetivo de proteger a saúde das crianças e criar estratégias preventivas e curativas contra a doença a partir do contato com a natureza e experiências educativas ao ar livre. Por volta do ano de 1904, os médicos pediatras Barginski e Benedix criaram a primeira escola ao ar livre em Charlottenburg, região da Alemanha (Dalben, 2009; Figueiredo, 1922). Inspirada nas experiências alemãs, em 1907, a Inglaterra cria a sua primeira escola ao ar livre na região de Bostall-Wood, e mais tarde, outras escolas inglesas foram criadas em Forest-Hill e Shooters Hill, Kenlisch Town e outra próxima de Manchester (Figueiredo, 1922). Paralelo a isso, também foram surgindo outras escolas ao ar livre na Europa, Itália, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha; bem como nos Estados Unidos.</span></p>
<button onclick="myFunction2()" id="myBtn2">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador2.png"; class="marcador2"
alt="Escola ao ar livre - Holanda."
/>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section>
<i class="icon fab fa-canadian-maple-leaf"></i>
<span>1907</span>
<div class="details">
<span class="title">Maria Montessori e Casa dei Bambini: inauguração do método montessoriano </span>
</div>
<p> Maria Montessori é considerada por alguns estudiosos uma revolucionária por ter sido a primeira mulher a se formar em medicina, na Faculdade de Medicina da Universidade de Roma, <span id="dots3">...</span><span id="more3" class="moretext3"> em um contexto onde o machismo predominava, os direitos sociais voltados para a mulher eram escassos, e sobretudo, por propor um método pedagógico que rompeu amarras da educação tradicional vigente. No ano de 1907, foi criada a primeira Casa dei Bambini (Casa das Crianças), em São Lourenço, Roma, instituição que inaugurou o método montessoriano. A partir das experiências e observações, a educadora foi construindo subsídios para a elaboração do método que se destaca por propor uma pedagogia que enfatiza o protagonismo da criança no processo de escolarização, bem como o desenvolvimento por meio dos seus sentidos. A Casa dei Bambini foi uma explosão de novidades, de práticas diferenciadas voltadas à infância e da concretização dos princípios pedagógicos que defendem a importância de a criança estabelecer o contato com a natureza para tomar consciência de si mesma e dos outros seres que a cercam.
</span></p>
<button onclick="myFunction3()" id="myBtn3">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador3.3.gif"; class="marcador3"
alt="Colonia de Vacaciones para niños débiles del Parque Avellaneda - Buenos Aires, Argentina.
"
/>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1909</span>
<div class="details">
<span class="title">Escolas Ao Ar Livre na Argentina</span>
</div>
<p>A influência do discurso médico na educação surge cedo e com bastante força na Argentina, e se apoia nas altas taxas de mortalidade infantil no país devido à tuberculose que se intensifica entre o século XIX e XX, <span id="dots4">...</span><span id="more4" class="moretext4"> dentre outros motivos pela rápida expansão urbana sem planejamento ou saneamento adequado. Assim, esse cenário de epidemias levaram os órgãos de educação a repensar a arquitetura e a estrutura das escolas e salas de aula, surgindo assim a primeira Escola Ao Ar Livre inspirada em experiências anteriores de colônias de férias no país com uma função médico-sanitária e voltada para crianças consideradas “niños debeis", ou seja, considerados com defasagens físicas, mentais, comportamentais ou até mesmo morais. As primeiras escolas ao ar livre na Argentina surgem em parques públicos de Buenos Aires, sendo a primeira no Parque Domingo Olivera e, apesar da resistência inicial dos pais em matricular os filhos em uma escola considerada para crianças “débeis”, o que poderia fazer com que essas crianças fossem estigmatizadas, as experiências foram um sucesso e até 1926 já eram 6 escolas na cidade de Buenos Aires, sendo extremamente concorridas.
Apesar do sucesso dessas escolas, em 1966 com a ditadura militar argentina, experiências não tradicionais de educação passaram a ser fortemente desencorajadas pelo governo, ocasionando seu fechamento.</span></p>
<button onclick="myFunction4()" id="myBtn4">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador4.png"; class="marcador2"
alt="Casa Dei Bambini ."
/>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1909</span>
<div class="details">
<span class="title">Escolas Ao Ar Livre na Argentina</span>
</div>
<p>A influência do discurso médico na educação surge cedo e com bastante força na Argentina, e se apoia nas altas taxas de mortalidade infantil no país devido à tuberculose que se intensifica entre o século XIX e XX, <span id="dots5">...</span><span id="more5" class="moretext5"> dentre outros motivos pela rápida expansão urbana sem planejamento ou saneamento adequado. Assim, esse cenário de epidemias levaram os órgãos de educação a repensar a arquitetura e a estrutura das escolas e salas de aula, surgindo assim a primeira Escola Ao Ar Livre inspirada em experiências anteriores de colônias de férias no país com uma função médico-sanitária e voltada para crianças consideradas “niños debeis", ou seja, considerados com defasagens físicas, mentais, comportamentais ou até mesmo morais. As primeiras escolas ao ar livre na Argentina surgem em parques públicos de Buenos Aires, sendo a primeira no Parque Domingo Olivera e, apesar da resistência inicial dos pais em matricular os filhos em uma escola considerada para crianças “débeis”, o que poderia fazer com que essas crianças fossem estigmatizadas, as experiências foram um sucesso e até 1926 já eram 6 escolas na cidade de Buenos Aires, sendo extremamente concorridas.
Apesar do sucesso dessas escolas, em 1966 com a ditadura militar argentina, experiências não tradicionais de educação passaram a ser fortemente desencorajadas pelo governo, ocasionando seu fechamento.</span>
</span></p>
<button onclick="myFunction5()" id="myBtn5">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador4.png"; class="marcador2"
alt="crianças brincando com cobras e ovelhas."
/>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1907</span>
<div class="details">
<span class="title">Decreto nº 6.455 - Política de imigração</span>
</div>
<p> A política de imigração foi reforçada, por meio do Decreto nº 6.455 que determinava a criação do Serviço de Povoamento Solo Nacional, percebe-se esse inclinamento no Art. 92. que institui que <span id="dots6">...</span><span id="more6" class="moretext6"> “O Governo Federal promoverá a introdução de imigrantes que, sendo agricultores e acompanhados de família, desejarem fixar-se no pais como proprietários territoriais, em lotes de núcleos coloniais, ou de terras outras que satisfaçam as exigências deste decreto.”. Vale ressaltar que essa política articula-se com um projeto de embranquecimento da população brasileira. Essa lei tem um impacto social e histórico por possibilitar a fixação de imigrantes no campo, advindos, em sua maioria, de países europeu. levando em consideração a familiaridade com o trabalho assalariado e contratual, em contrapartida, a população negra recém “liberta” que foi abandonada à própria sorte, em relação aos povos indígenas seguia-se o projeto de aculturamento, iniciado nas missões jesuitas. Além disso, o Decreto nº 6.455 possibilitou a orientação de acordos entre governos estaduais e empresas de viação férrea ou fluvial, impulsionando a criação de uma malha viária que facilitaria a comunicação e circulação de máquinas, pessoas e produtos entre distintas e distantes regiões brasileiras.</span>
</p>
<button onclick="myFunction6()" id="myBtn6">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1910</span>
<div class="details">
<span class="title">Criação do Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN) e a proposta de ensino ofertada na perspectiva do aculturamento de povos indígenas</span>
</div>
<p>Em 1910 é criado o Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN), órgão que seria um dos responsáveis pela educação escolar indígena. <span id="dots7">...</span><span id="more7" class="moretext7"> “A proposta do SPILTN era estabelecer alianças com os índios "mansos" e levar a paz aos "bravos", a partir da estratégia de produzir "um grande cerco de paz." (Tassinari, 2008. p.221). Nesse contexto, a SPILTN atuava em diferentes fases, a primeira era voltada para sedentarização dos povos indígenas conhecido como “as reservas indígenas", a segunda fase, caracteriza-se pela educação, segundo Tassinari, “através da implantação de escolas e da fixação dos indígenas num território administrado por um posto indígena.” (Tassinari, 2008. p.222). E a terceira fase tinha ações voltadas para a civilização que tinha como objetivo formar trabalhadores nacionais. A quarta fase, é última era reconhecida como “emancipação”, sendo entendida como o momento de introdução do "índio" na “vida civilizada”. Em relação ao ensino escolar destinado aos povos originários, neste contexto arquitetado pela SPILTN, compunha no currículo, segundo Tassinari, “o ensino da língua portuguesa, e noções de matemática para o comércio, também eram transmitidas técnicas agrícolas, pecuárias e industriais”. Em 1918, o aparelho estatal Serviço de Proteção ao Índio e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN) transformou-se em Serviço de Proteção ao Índio (SPI).</span> </p>
<button onclick="myFunction7()" id="myBtn7">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section id="">
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1910</span>
<div class="details">
<span class="title">Revolução Mexicana e suas relações com a Educação Rural no México.</span>
</div>
<p>Em 1910 é criado o Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN), órgão que seria um dos responsáveis pela educação escolar indígena. <span id="dots8">...</span><span id="more8" class="moretext8"> “A proposta do SPILTN era estabelecer alianças com os índios "mansos" e levar a paz aos "bravos", a partir da estratégia de produzir "um grande cerco de paz." (Tassinari, 2008. p.221). Nesse contexto, a SPILTN atuava em diferentes fases, a primeira era voltada para sedentarização dos povos indígenas conhecido como “as reservas indígenas", a segunda fase, caracteriza-se pela educação, segundo Tassinari, “através da implantação de escolas e da fixação dos indígenas num território administrado por um posto indígena.” (Tassinari, 2008. p.222). E a terceira fase tinha ações voltadas para a civilização que tinha como objetivo formar trabalhadores nacionais. A quarta fase, é última era reconhecida como “emancipação”, sendo entendida como o momento de introdução do "índio" na “vida civilizada”. Em relação ao ensino escolar destinado aos povos originários, neste contexto arquitetado pela SPILTN, compunha no currículo, segundo Tassinari, “o ensino da língua portuguesa, e noções de matemática para o comércio, também eram transmitidas técnicas agrícolas, pecuárias e industriais”. Em 1918, o aparelho estatal Serviço de Proteção ao Índio e Localização de Trabalhadores Nacionais (SPILTN) transformou-se em Serviço de Proteção ao Índio (SPI). </span></p>
<button onclick="myFunction8()" id="myBtn8">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section id =m1911-1920>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1913</span>
<div class="details">
<span class="title">Escolas ao Ar Livre no Uruguai</span>
</div>
<p>O Uruguai foi um dos epicentros da divulgação das escolas ao ar livre e colônias de férias e referência na América Latina quanto ao tema proteção à infância, sendo um dos primeiros países a criar um Serviço de Higiene Escolar e Liga Contra Tuberculose em 1902. <span id="dots9">...</span><span id="more9" class="moretext9"> O tema da educação em contato com a natureza, por exemplo, também já existia nos documentos uruguaios desde 1817, com a Ley de Educacion Común por José Pedro Valera que colocava a natureza como ponto necessário na educação pública e gratuita. Em anos anteriores já existiam colônias de férias no país, porém, por diversos motivos estas foram pouco aceitas pelas famílias uruguaias. Seria dessa recusa às colônias de férias que surgiriam as propostas de criação de escolas ao ar livre no Uruguai, como uma alternativa mais viável e aceita popularmente. Assim, na experiência escolar de 1913, organizada por Américo Mola com a Liga Uruguaia Contra a Tuberculose, pode-se observar uma aceitação muito maior por parte das famílias, sendo que em julho deste ano haviam 30 alunos matriculados, número que subiria para 99 em dezembro, sendo estas crianças advindas de escolas normais e dos hospitais da liga, além da posterior criação de mais 2 escolas ao ar livre. Esse modelo de escola utilizava-se do método de ensino intuitivo, em alta no Uruguai da época, utilizando todo o ambiente natural para o ensino de conteúdos científicos e também práticas manuais e de ginástica.</span></p>
<button onclick="myFunction9()" id="myBtn9">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador9.png"; class="marcador2"
alt="crianças brincando com cobras e ovelhas."
/>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1916</span>
<div class="details">
<span class="title">1º Congresso Pan-Americano da Criança (Buenos Aires): fortalecimento dos ideais da medicina natural e da Educação ao ar livre higienistas</span>
</div>
<p>Segundo Dalben (2014), no final do século XIX e início de XX houve um estreitamento das relações políticas, econômicas e científicas entre os países sul americanos, com diversos eventos e congressos internacionais de divulgação científica, <span id="dots10">...</span><span id="more10" class="moretext10"> dentre eles o Congresso Pan-Americano da Criança, evento realizado em Buenos Aires que fortaleceu ainda mais no país, e na América Latina como um todo, os ideais da medicina natural e da higiene escolar. O tema da medicina natural e das escolas ao ar livre eram divulgados e debatidos nesses espaços com fortes influências do pensamento europeu, mas levando em conta as particularidades históricas, culturais e climáticas dos países latino-americanos, acontecendo tentativas ora de se aproximar dos antigos colonizadores, ora de reafirmar sua independência e seu nacionalismo. Moncorvo Filho, médico brasileiro, foi um dos destaques desse evento no qual defendeu a criação de escolas ao ar livre e posteriormente criando o Serviço Especial de Helioterapia do Instituto de Proteção e Assistência à Infância e o Heliotherapium, instituições que propunha a cura de crianças doentes por meio de banhos de sol.</span> </p>
<button onclick="myFunction10()" id="myBtn10">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1918</span>
<div class="details">
<span class="title">Institucionalização do poder médico no Brasil: o Higienismo</span>
</div>
<p>As políticas higienistas no Brasil estão presentes desde o século XXI reconfigurando a sociedade, seus hábitos, a arquitetura, a educação e a saúde pública entre outras dimensões da vida pública, <span id="dots11">...</span><span id="more11" class="moretext11"> ou seja, surge uma reconfiguração de uma sociedade com bases de trabalho colonial para uma sociedade industrial, urbana e “moderna”. Da colonização a primeira república diversas instituições foram criadas e incubidas de estarem a frente da formulação de discussões, reflexões e políticas que pudesse favorecer a higienização da sociedade brasileira, como por exemplo, em 1889 com a fundação do Instituto de Proteção e Assistência a Infância por Moncorvo Filho, um médico higienista que produziu diversas obras que defendia assistências médicas-social para crianças pobres. Moncorvo foi reconhecido por pediatras como precursor de políticas de proteção à infância no Brasil. Outro expoente nessa reconfiguração urbana foram os serviços sanitários que foram construídos devido influências do movimento higienista e eugênico que perpassa a Europa e a América do Norte e , além do mais, pelas epidemias que se instalavam no território brasileiro, como a da Febre amarela em 1850 e da Varíola no inverno de 1902. Durante o império o Brasil teve grandes de dificuldades de construir uma política sanitária que abrangesse todo país devido a extensão geográfica do território e pela dificuldade de captação de recursos financeiros e humanos para investimento nesse setor, no entanto, foi neste período histórico, em 1886, que começa a se pensar e organizar os primeiros serviços de inspeção sanitária nas províncias e percebe-se uma preocupação maior com a saúde pública pelo governo imperial. Após a independência do Brasil e a promulgação da constituição de 1889, o serviço sanitário passa a ser uma responsabilidade dos Estados. E o Estado de São Paulo foi rápido em criar uma política sanitarista. Vale ressaltar que desde o império a adiante diversos acadêmicos brasileiros participaram conferências, congressos e reuniões na europa e no Brasil com intuito de discutir as articulações que eram necessária entre saúde e educação para resolver os problemas sanitários do brasil, referente às epidemias, falta de saneamento entre outras medidas, no entanto, também havia uma preocupação com a regeneração da raça que o território poderia sofrer devido a influência de hábito “animalesco”, segundo os higienista, que fugiam do padrão de comportamento e civilidade ocidental e branca. Para exemplificar essa perspectiva, Amaral diz “A criança é hoje o centro das attenções de quantos se preoccupam com o futuro da raça.” (AMARAL, 1932, p.5). Além destas instituições médico-sanitárias, também foram criadas neste período a Liga Pró Saneamento do Brasil e Criação da Faculdade de Saúde Pública da USP . </span></p>
<button onclick="myFunction11()" id="myBtn11">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section id="m1921-1930">
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1922</span>
<div class="details">
<span class="title">Primeiro Congresso Internacional de Escolas ao Ar Livre (PARIS)</span>
</div>
<p>Um importante acontecimento que perpassa a historicidade das escolas ao ar livre foi o Primeiro Congresso Internacional de Escolas ao Ar Livre, que ocorreu no ano de 1922, em Paris, <span id="dots12">...</span><span id="more12" class="moretext12"> reunindo médicos e educadores de diferentes países para levantar discussões e partilhar propostas e ações que estavam sendo desenvolvidas nessas instituições de diferentes regiões. Esse evento foi organizado pelo Ministro da Higiene da França, P. Straus, que declarou ser o espaço “uma reunião necessária entre os educadores e os pediatras, e esta união seria o meio indispensável para transformar a escola em uma rede protetora”(Mariano & Mariano, 2016).
Nesse evento, foram definidas diferentes categorias de instituição: escolas ao ar livre, do tipo externato ou internato, preventórios e colônias de férias, sendo discutidas questões relacionadas ao espaço físico da escola, evidenciando as potencialidades do ambiente aberto em meio aos elementos naturais, longe da poluição urbana, favorecendo melhores condições sanitárias (Ermel, 2017)
</span></p>
<button onclick="myFunction12()" id="myBtn12">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1927</span>
<div class="details">
<span class="title">Preventório Dona Amélia: proposta médico-pedagógica </span>
</div>
<p>O Preventório Dona Amélia (na Ilha de Paquetá), um internato voltado para acolher crianças filhas de pais tuberculosos, ou portadores de outras doenças infecciosas, <span id="dots13">...</span><span id="more13" class="moretext13"> e tinha como objetivo separar as crianças do que eles consideravam focos de transmissão de enfermidade. Esta instituição foi criada em 1927, organizada pela Liga Brasileira Contra Tuberculose a partir de um projeto de atenção às crianças pobres proposto por Alcindo Guanabara em 1905, mas que não foi posto em prática anteriormente devido ao seu alto custo. Tal projeto se deu a partir de doações recebidas pela Liga Contra Tuberculose, sendo um projeto com uma perspectiva filantrópica e com uma forte participação de instituições religiosas, mas que posteriormente também passou a receber subsídios do Departamento Nacional de Saúde e da Prefeitura do Distrito Federal.
Segundo Dilene Raimundo do Nascimento (2008), o preventório chegava a receber até 200 crianças, que eram encaminhadas de serviços públicos de assistência infantil, e onde tipicamente ficavam até que os seus parentes tuberculosos, e que portanto poderiam transmitir a doença para seus filhos, falecessem, de modo que as crianças poderiam passar até 10 anos na instituição, podendo receber eventualmente visitas familiares saudáveis. No preventório, a rotina e as regras eram rígidas com atividades que incluíam os momentos de descanso, exercício físico, alimentação e educação sempre acompanhados por profissionais da saúde e aos cuidados das Irmãs de Caridade de Nossa Senhora</span></p>
<button onclick="myFunction13()" id="myBtn13">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador15.png"; class="marcador2"
alt="crianças brincando com cobras e ovelhas."
/>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section id="m1931-1940">
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>Década de 30</span>
<div class="details">
<span class="title">A industrialização no Brasil e os Novos Modos de Relação com a Natureza </span>
</div>
<p>O processo de industrialização no Brasil pode ser descrito como lento e tardio, se consolidando significativamente depois em relação aos países europeus, por exemplo, e sem romper drasticamente com o modelo agroexportador escravista anterior (RAMOS, 2014). <span id="dots14">...</span><span id="more14" class="moretext14"> Apesar das primeiras fábricas surgirem no Brasil no período joanino e de leis como a Lei Alves Branco que impulsionou o início de algumas fábricas nacionais, podemos afirmar que é a partir da década de 1930, com o governo de Getúlio Vargas, que esse modelo de produção ganha forças no Brasil devido aos altos investimentos públicos no setor industrial em um projeto de desenvolvimento econômico nacional.
Tal industrialização, porém, não foi homogênea no país, se concentrando principalmente no sudeste do país, gerando, junto da crise do café anterior, um ainda mais significativo êxodo rural na região, assim como o desmatamento para a produção de matéria prima para as novas indústrias. Esse movimento econômico e social teve papel importante para promover alterações profundas na relação entre o homem e a natureza, à medida em que gerava um afastamento físico da natureza, assim como uma noção de superioridade e onipotência do homem sobre o seu meio físico natural.
Assim, o ideal de dominação dos elementos naturais como uma forma de promover um desenvolvimento nacional começam a contribuir para o aumento da devastação ambiental no país, cujos efeitos serão cada vez mais percebidos, principalmente a partir da década de 60 com a popularização dos debates sobre preservação ambiental no âmbito internacional.
</span> </p>
<button onclick="myFunction14()" id="myBtn14">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1930</span>
<div class="details">
<span class="title">Ruralismo Pedagógico </span>
</div>
<p>O ruralismo pedagógico foi um movimento educacional que teve como propósito discutir em nível nacional a educação escolar rural, entre os pensadores desse movimento destacam-se Sud Mennucci, <span id="dots15">...</span><span id="more15" class="moretext15"> Diretor de Ensino do Estado de São Paulo, e Noemia Cruz, professora especializada em natureza, na concepção científica e enciclopédica, em práticas de higiene, moralidade e bons costumes. Ambos foram responsáveis por sustentar reflexões acerca desta modalidade de ensino, criando e refletindo sobre as políticas educacionais voltadas para os trabalhadores rurais. Tinham, no movimento educacional, como perspectiva política, a fixação das pessoas no espaço rural e a formação de trabalhadores rurais familiarizados com as novas técnicas de trabalho com a terra. Sud Mennucci teve forte influência na criação da Escola Normal Rural em Piracicaba e do Grupo Escolar Rural do Butantã (atual Escola Estadual Alberto Torres). Neste segundo, convidou Noêmia Cruz para ser professora da escola, a partir da qual ela produziu livros, artigos e relatos de experiências pedagógicas em contato com a natureza em uma perspectiva ancorada na concepção de Educação Rural presente no início do século XX e que tem como aporte teórico uma visão higienista e eugênica. </span></p>
<button onclick="myFunction15()" id="myBtn15">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador16.jpg"; class="marcador2"
alt="crianças brincando com cobras e ovelhas."
/>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1930</span>
<div class="details">
<span class="title">Escola de Débeis: uma das primeiras escolas ao ar livre no Brasil </span>
</div>
<p>Em 1930 é inaugurada a Escola para Débeis Físicos Antônio Prado Júnior na região de Quinta de Boa Vista, em concordância com as reformas educacionais em voga no estado do Rio de Janeiro e com a lógica médico-pedagógica em alta no momento. <span id="dots16">...</span><span id="more16" class="moretext16"> Apesar de também consistir em uma experiência breve, a escola se destaca pela incorporação profunda da natureza em suas propostas médicas e educativas, contando com amplos espaços verdes, aulas ao ar livre e atividades físicas em contato com a natureza, tendo, inicialmente, a capacidade de comportar 400 crianças. Os estudantes que frequentavam esta instituição eram crianças que possuíam uma saúde considerada frágil, de maneira que deveriam permanecer na escola até que sua saúde fosse restaurada e fortificada. Assim, estes estudantes eram selecionados pelos médicos inspetores do sistema público de ensino e então encaminhados para a Escola de Débeis.
</span> </p>
<button onclick="myFunction16()" id="myBtn16">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>1932</span>
<div class="details">
<span class="title">Movimento dos Pioneiros da Escola Nova </span>
</div>
<p>O Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova, publicado em 1932, foi elaborado com a participação de 26 intelectuais, entre eles, Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Cecília Meireles e Fernando de Azevedo, sendo este último seu redator. <span id="dots17">...</span><span id="more17" class="moretext17"> É considerado um marco importante na renovação educacional no Brasil. Algumas das contribuições foram a constatação da desorganização do aparelho escolar e a defesa da concepção de escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. A escola integral foi uma proposta defendida pelos pioneiros tendo em vista a ineficácia da escola tradicional, até então hegemônica. Entre seus autores está Lourenço Filho, que implantou o ruralismo pedagógico. O escolanovismo foi um movimento internacional surgido na Europa que teve, entre seus fundadores, o pedagogo C. Freinet, grande defensor das aulas ao ar livre. Um de seus mais importantes pensadores de referência é J.J. Rousseau, filósofo que valorizava o ser humano imerso na natureza. </span></p>
<button onclick="myFunction17()" id="myBtn17">Ler Mais</button>
<img
src= "assets/fotos/marcador18.jpg"; class="marcador2"
alt="crianças brincando com cobras e ovelhas."
/>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>meados da década de 1930</span>
<div class="details">
<span class="title">Escola da Saúde: Perspectiva médico -pedagógica </span>
</div>
<p>A Escola de saúde foi uma instituição médico-pedagógica que surge em um contexto de higienismo social atravessado por concepções eugenista, sendo assim’ foi criada pelo Serviço Sanitário no Jardim da Luz em São Paulo, tendo como perspectiva de ensino a recuperação de pessoas “adoecidas através da parceria entre saúde-educação”. </p>
</section>
</div>
<div class="row row-1">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>meados da década de 1930</span>
<div class="details">
<span class="title">Parque Infantil Dom Pedro II: perspectiva médico -pedagógica </span>
</div>
<p>O Parque Infantil Dom Pedro II foi mantido pela Cruzada Pró-Infância com a superintendência da Inspetoria de Hygiene Escolar, tendo como perspetiva de ensino a médico-pedagógica. <span id="dots18">...</span><span id="more18" class="moretext18"> Não se tem conhecimento de estudos sistematizados sobre como eram as atividades escolares, organização escolar, currículo e práticas pedagógicas. No entanto, encontram-se citações desta escola enquanto umas das que esteve presente na construção de uma pedagogia médico-pedagógica. </span> </p>
<button onclick="myFunction18()" id="myBtn18">Ler Mais</button>
</section>
</div>
<div class="row row-2">
<section>
<i class="icon fas fa-leaf"></i>
<span>de 1931 a 1935</span>
<div class="details">